O executivo é uma ferramenta que tem garantido, a partir da ação corajosa do Prefeito Marcelo Candido, uma luta que tem trazido grandes benefício e uma melhor equação na defesa dos direitos da maioria da população.
Contudo no sistema democrático e republicano, a presença do poder legislativo é fundamental, só que em Suzano uma boa parte do legislativo não está “nem ai” com os direitos da maioria da população e, infelizmente, defendem apenas os interesses do grande capital e dos especuladores que se enriqueceram, na cidade, às custas do sofrimento do povo.
Exemplos como a rodoviária que ainda não pode ser construída por ser a área reclamada como propriedade de grandes proprietários de terras da cidade (sem que eles consigam provar isto).
Tem também o transporte público, onde o projeto SIM foi impossibilitado de tramitar na casa legislativa, gera, até hoje, monumental trabalho ao poder executivo local e ao Prefeito Marcelo para garantir o direito ao transporte aos cidadãos que precisam.
Além disso tem o plano diretor, um projeto de lei importantíssimo, que está dormitando na câmara de Suzano, e não é votado. São três exemplos contundentes de crise de representatividade política na câmara municipal.
Também tem uma relação numérica sobre a crise de representatividade que podemos verificar. Vejam só, Suzano tem 141.417 (cento e quarenta e um mil, quatrocentos e dezessete) cidadãos que votaram na última eleição: são os chamados votos Válidos. Deste apenas 20,92% dos votos estão na câmara municipal.
Lá na câmara existem vereadores valorosos que apóiam o povo, mas eles são minoria. Se somarmos os votos dos vereadores que são contra o povo, eles são apenas 12% dos votos válidos na cidade. E apenas com estes 12% de votos eles conseguem atrapalhar a vida da cidade inteira.
Para resolver esta situação é necessário promover um grande debate na cidade, e garantir as informações corretas para o povo. Por isto estamos aqui. Para propor, fazer e enfrentar o debate público. Fazer as prestações de contas que se fizerem necessárias. Receber as críticas que podem e devem ser feitas.
Mas sobre tudo, não podemos permitir que a população não seja inserida num processo em que possa contribuir e enriquecer a dinâmica de construção coletiva de nossa cidade. Não podemos ficar reféns de marretas, picaretas e “enxadas sem corte” que figuram na política de nossa cidade.
Jd Revista, 24 de maio de 2009.
Rosenil Barros Orfão
Secretario Municipal de Participação Popular e Descentralização.
Rosenil Barros Orfão
Secretario Municipal de Participação Popular e Descentralização.
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