Páginas

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Participação Popular e a Revolução Informática

A era da informação. Uma revolução em todos os aspectos das relações humanas: culturais, econômicas; do mundo do trabalho; de poder; de aprendizado e de construção do conhecimento.

Paises, como o Brasil, apontam caminhos fundamentais para atingirmos novos patamares nas relações de justiça e de garantia de oportunidades para todos. Recuperar o tempo perdido e enfrentar as contradições existentes demanda esforço de muita gente.

A novidade vem pela possibilidade de garantir, que a PARTICIPAÇÃO POPULAR, ganhe impulso real com a revolução dos meios de comunicação social e com as condições objetivas de produção coletiva do conhecimento.

PRESIDENTE LULA NO SEMINÁRIO DE SOFTWARE LIVRE



Contudo muito ainda é necessário avançar. A tecnologia da informação com seu uso massivo poderá se tornar um vetor fundamental de construção da igualdade.

Mas o empoderamento dos novos meios não se dá de modo automático. É mais fácil agora do que em tempos passados, a construção da igualdade só é possível na abundância.

Casa que falta pão todo mundo briga e ninguém tem razão, e a coisa mais feia é brigar por conta da mistura. Nesta nova era, abundam os caminhos que chegam ao futuro de igualdade.


Fica agora mais fácil lutar contra a ignorância, inclusive a nossa própria, e construir de modo efetivo as condições objetivas que respaldam a esperânça concreta da vida.

Passos da Participação Popular


A construção coletiva de nosso espaço, muito mais que uma opção, faz parte de nossa natureza humana.

Olhemos p
ara nossa história pessoal, desde a infância até os dias de hoje, não há como não perceber que só conseguimos estar, aqui e agora, por conta de uma forte interação com as pessoas e com o meio ambiente no qual estivemos vivendo.

Parece, e é, extremamente obvio, todavia muitas pessoas possuem dificuldades de perceber esta nossa natureza. Qua
ndo isto ocorre, não sem muita frequência, abrimos mão de um princípio fundamental das relações humanas: a PARTICIPAÇÃO.

"Ué, mas eu sou uma pessoa que sempre estou interagindo com tudo e com todos, será que abro mão disto? Poxa vida, explica mehor isto!.".

É mais ou menos simples explicar, mas não muito. Não basta interagir com as pessoas e com o meio que estivermos vivendo para definir que estamos PARTICIPANDO. A participação antes de tudo pressupõe o diálogo, reflexão, sentimento e movimento. Tudo isto junto.

Podemos ir a um restaurante, uma festa, ao trabalho, ir votar no dia da eleição etc.. e interagir, porém, não fazê-lo de modo reflexivo, dialogando com as pessoas e consigo mesmo, sem sentimento e não percebendo a abrangência deste movimento, ou dando a ele um alcance reduzido.

P

Superar a dicotomia existente no conjunto da sociedade, tanto no país como em nossas cidades, vai além do controle social sobre nossos governos. Mesmo que incipiente em vários lugares do país, a legislação a partir da constituição de 1988 abril caminhos importantes para garantir o direito à PARTICIPAÇÃO.